Uma das primeiras preocupações de quem vai se submeter a uma cirurgia é em relação à cicatrização. De acordo com especialistas, este processo depende mesmo do organismo de cada pessoa e só é possível saber como é a cicatrização de alguém a partir de algum corte ou machucado. A boa notícia é que quem sempre quis se submeter a uma cirurgia plástica, mas tinha medo das marcas, agora pode contar com a ajuda da Betaterapia, um tratamento que promete uma boa cicatrização e evita a formação de queloides em 97% dos casos.
A técnica da Betaterapia segue alguns conceitos da radioterapia, e também é realizada com um aparelho de fonte radioativa. O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco explica que o procedimento consiste em irradiar a cicatriz através de uma placa que contém o átomo radioativo estrôncio. Um aparelho lança raios beta na camada da pele onde estão localizadas células responsáveis pela formação das cicatrizes e, durante as aplicações, esses raios vão inibindo a formação das células que são responsáveis pelo queloide.
Essa técnica pode ser aplicada em qualquer região do corpo. Segura, sua penetração limita-se apenas à alguns milímetros da pele. A técnica é utilizada, inclusive, no tratamento de crianças que se submetem a cirurgias plásticas por causa de queimaduras. Em média, são realizadas dez sessões seguidas e o tempo de exposição aos raios beta varia de acordo com o tamanho do corte.
Segura, a betaterapia é ótima para quem deseja obter um efeito estético perfeito. Mas, para garantir um bom resultado no tratamento é preciso ser rápido. Não vai adiantar nada aplicar a técnica sobre um queloide já formado. O ideal é que o tratamento seja iniciado em até 48 horas após a cirurgia.
Para os casos em que a queloide não pode ser evitada, a cirurgia reparadora é o tratamento mais indicado. Associada à betaterapia ela pode ajudar a diminuir o índice de reincidência do problema de 50 para 20%. “A técnica cirúrgica é muito importante para a ressecção da queloide, assim as margens da lesão são mantidas, a pele não identifica que foi agredida e não produz novo colágeno, ou seja, não refaz a queloide”, afirma Alderson.
O uso de bandanas elásticas e fita adesiva de silicone no local também são recomendados logo nos três primeiros meses após o procedimento cirúrgico, período em que a queloide costuma se manifestar. “A fita, além de fazer a compressão, reduzindo o fluxo sanguíneo e a produção excessiva de colágeno, hidrata a pele pela absorção de óleo mineral existente no silicone e atua de forma eletromagnética na cicatriz”, ressalta o médico.
Fonte: http://www.alplastica.com/
Bjos
Mari Ferro
posplastic@yahoo.com.br
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